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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Em quanto tempo os resultados aparecem?

Para que você esteja tinindo na corrida de rua é preciso que o seu corpo passe por uma série de adaptações. Mas quanto tempo isso leva?

 
Se você é novato nas corridas, certamente, já se fez esta pergunta alguma vez. Afinal, quando os resultados dos treinos começarão a aparecer? Fique tranquilo, pois quando o seu corpo conseguir, com os treinos, provocar uma série de adaptações musculares, respiratórias e cardiovasculares, você vai perceber a sua evolução na corrida.
 


Geralmente, os resultados começam a aparecer após os dois primeiros meses de corrida. A velocidade e a resistência vão evoluindo e você já consegue correr um pouco mais rápido. No entanto, o corpo precisa de um tempo para estabilizar toda parte cardiovascular e articular. Isso porque o condicionamento cardiovascular leva, em média, quatro meses para se adaptar completamente ao exercício. Por isso, vá com calma. Mesmo percebendo a sua evolução não pise muito fundo para não ter problemas lá na frente. Forçar um resultado mais rápido pode causar danos sérios à sua saúde.
 
Quando pintar aquela ânsia pela melhora no rendimento, lembre-se que nem todos os corredores respondem da mesma forma neste processo de adaptação. Certas vezes, esta adequação é mais demorada em um corredor quando comparado a outro. Tudo porque seu desempenho depende do condicionamento que você já tem.
 
Não desanime se você perceber que está progredindo de forma mais lenta. E, também, quando apareceram dores nas pernas e nos braços, comuns nessa fase. Tenha em mente que esse período de base é importante para a sua longevidade na corrida. O treinamento faz com que você tenha uma musculatura que suporte mais tempo correndo sem precisar de tanto oxigênio como no começo, além de bombear de forma mais eficiente o sangue para os músculos. Por isso, tenha paciência.
 
Vencer a batalha mental é um dos pontos principais na corrida de rua. Mesmo aqueles que têm um preparo físico melhor, se não contarem com preparo mental suficiente para completar um treino podem se dar mal nessa atividade. Nesses casos, basta treinar a mente para a corrida. Você pode apostar em jogos para desenvolver a paciência, além de escolher rotas diferentes para os treinos e correr com outras pessoas. Isso ajudará a educar a sua cabeça para a corrida.
 
(Fonte: Arthur Plácido, professor da Academia Fórmula de São Caetano do Sul – São Paulo)

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Ultramaratona dos Anjos Internacional 2014, indescritível !!!

A seis meses atrás me lanceio o desafio de participar da mais dura Ultramaratona do Brasil, a UAI - Ultramaratona  dos Anjos Internacional, com seus 235km percorridos nas montanhas da Serra da Mantiqueira, com uma variação de relevo chegando a quase 2.000m de altitude e com temperaturas  variando de 25°c a 4°c durante a prova.

Para esta prova não necessitava apenas pagar a inscrição, eu tinha que enviar meu currículo esportivo para análise e após ser aceito pela organização da prova, ai sim efetuar o pagamento da minha inscrições.

Tudo correu muito tranquilamente e fui aceito na UAI 2014 e na categoria Hard Survivor, aonde teria que percorrer os 235km carregando meu material previamente exigido pela organização da prova, um tempero a mais no desafio que para mim já era monstruoso.

Algumas pessoas me perguntaram o por quê disso. A resposta era simples e verdadeira; eu precisava de um grande desafio, um grande mesmo, que me desse medo de não conseguir concluir, que eu tivesse a certeza de que ou me preparava corretamente e me dedicava, ou não concluiria a prova.

Isso assustou ainda mais as pessoas que perguntaram, mas para mim estava muito bem claro e certo o meu objetivo. Subir o que tivesse que subir, correr o que fosse, passar pelo que fosse preciso para me condicionar e me preparar para mais este desafio na minha vida.

Para isso venho contando com o apoio do meu amigo e coach Fred Monteiro, pois já a 3 anos trabalhamos juntos e vem dando tudo muito certo.


Bom, passado tudo isso e mais as duras sessões de treinos na preparação, vamos voar direto para Campinas em São Paulo, aonde aterrissamos, pegamos um carro e dirigi direto para Passa Quatro - MG. Esta pequena viagem iniciou saindo de Belém - PA na quarta dia 18 de junho as 15h e chegando em Passa Quatro - MG as 5h do dia 19 de junho.

Mas tudo bem, o que seria o desgaste desta viagem de 14 horas perto das possíveis 60h de prova da UAI?

Tudo estava valendo a pena, principalmente pelas companhias, estávamos indo juntos, eu, o Wendell Andrade, meu amigo e atleta que também iria fazer a prova, minha cunhada Pâmela, para dar um suporte médico em algum caso de emergência e minha esposa, a Priscila, minha maior incentivadora, meu apoio em todos os sentidos, que está ao meu lado em todos os momentos.

Passamos na praça da cidade para dar uma olhada na estrutura e local de largada, sentir e entrar um pouco mais no clima da prova, além de passar na loja móvel do amigo e grande ultramaratonista Marcio Villar para adquirir os últimos detalhes de equipamentos e as valiosas dicas do cara que já triplicou esta prova. Aqui fica o meu muito obrigado Marcio Villar pela preocupação, orientação e dicas fundamentais para a prova.

No dia 19, foi realizado o simpósio técnico e a vistoria do equipamento exigido, tudo pronto e aprovado, agora sim era hora de descansar e esperar o dia amanhecer para conhecer o monstro  de perto e enfrentá-lo.


Desde já meus amigos, venho avisar que é impossível descrever esta prova, não existem palavras que possam transpor para um texto tudo o que vivi nos 235km, tudo o que pensei e passei nas horas sem fim, quilometro a quilometro deste desafio. Mas vou tentar resumir alguma coisa para vocês.


A Prova

Dia 20 de junho , 8h da manhã na praça de Passa Quatro foi dada a largada. Por incrível que pareça,
iniciei a prova bem tranquilo, correndo leve e tirando algumas fotos, me adaptando ainda ao clima e ao local, pois em Belém é muito quente e não temos relevo e lá eu encontraria tudo ao contrário.
Eu estava tranquilo, até demais.

Larguei com a camiseta segunda pele e a manga comprida, mas logo com 30min de prova esquentei o corpo e optei em parar para poder tirar a camisa de mangas e fazer a primeira parte da prova com a bermuda e camiseta. Decisão correta,  pois a temperatura estava agradável e logo iniciaram as subidas, uma atrás da outra, intercalando entre trotes e caminhadas, tentando fazer da melhor forma possível a descidas que eram bem íngremes.

A prova foi fluindo naturalmente e eu busquei me concentrar bastante nas marcações das setas para não errar o percurso. A cada hora de prova, subida de serra, descida de pedras, posto de controle... as coisas iam ficando mais duras, mais difíceis, muito mais desafiadoras...

Nada do que eu escreva aqui vai demostrar a prova. Qualquer coisa que eu possa escrever pode lhes trazer um ar sensacionalista, uma auto promoção ou coisa assim.

Sendo assim, tomei a decisão de descrever a prova até aqui apenas, pois na verdade, só quem esteve lá, quem passou por calor, frio, dores indescritíveis, auto avaliação, exaustão, fome... e tudo mais que vocês possam imaginar... é que conseguirá entender o que é a Ultramaratona dos Anjos.

Você precisa fazer, viver, crescer e amadurecer nos 235km para poder criar suas asas e a partir daí se tornar com toda certeza uma pessoa diferente, mil vezes mais forte, determinada, e conhecedora de si mesma.

No caminho da UAI tive o prazer e privilégio de conhecer atletas de verdade, pessoas diferenciadas, talvez por isso passe  pelo Caminho dos Anjos, e os anjos cruzam nossos caminhos, destes anjos posso citar Cleber Bé, Ricardo Farias, Fabiola Otelo, Ronaldo Marletta, Natanael Salvan (Vegano), Victor Mattoso, Renato (famoso Ovos Legumes), assim como vários outros, Wendell Andrade, Pãmela Leão Viana e o meu maior anjo da guarda, minha pretinha, minha esposa linda Priscila Viana.



Foram 235km percorridos, um pouco mais de 58h de auto analise e auto conhecimento, superação e uma bagagem indescritível para toda a vida.

O resultado final?

Concluí a prova e conquistei a segunda colocação na categoria Solo Hard Survivor.
Valeu muito !!!!!



Deixo aqui os parabéns a equipe da Ultra Runners , Fernando, Paola e todos da equipe.

Meu agradecimento mais que especial a todos os membros da nossa equipe Avenida do Esporte, pelas mensagens, torcida, incentivo, energia positiva e orações para que eu conseguisse suportar tudo neste caminho e trazer para Belém mais um grande troféu e conquista.

Agradeço as empresas que acreditaram no projeto Ultramaratona dos Anjos e me apoiaram para que esta conquista fosse possível

Evoluti Fisioterapia
MA Veículos
FABEL
Belém GPS - GARMIN
SAGA
Herbalife 24H - Organização Dallef
MedCom
Taciclo Bikes




















segunda-feira, 26 de maio de 2014

Iron Man Brasil 2014


 
 
Este fim de semana aconteceu a maior prova de triathlon da América Latina, o Iron Man Brasil 2014, realizado a 14 anos em Jurerê Internacional - Florianópolis/SC.

Não foi um simples Iron Man, mas sim uma prova muito especial.

Com um ano de Existência da Avenida do Esporte - Consultoria e Treinamentos, embarcamos na quinta-feira para Florípa com uma grande missão aos três estreantes, Nade Morhy, João José e EU, isso mesmo, minha estreia também em Iron Man, só que dessa vez era como treinador.

A alguns meses atrás estes dois, depositaram a confiança em meu trabalho e me lançaram o desafio de prepara-los para esta grande prova.
Uma prova a qual sou apaixonado.

Sendo assim, iniciamos um trabalho para que no dia 25 de maio estes dois triatletas se tornassem Iron Man's.

Foram meses de preparação, dedicação... demonstrações de superação, paciência, confiança mutua... amor ao esporte e o melhor de tudo, uma adaptação ao novo estilo de vida, com mais qualidade, saúde e satisfação.

João José Silva Jr.

Estreante em Iron Man no seu quinto triathlon.
Quando iniciamos o trabalho, o máximo que tinha pedalado eram 40km.
Nunca fez uma maratona.
Foi um excelente nadador e continua sendo, mas este esporte é composto de NADAPEDALACORRE ... contínuos, aonde não adianta apenas corpo, mas também um emocional muito forte.

 

Nader Pinto Morhy

Veio treinar já inscrito para um Meio Iron.
Fez bem para seu primeiro longo.
Já nadava muito bem, ex nadador de alto rendimento assim como o João.
Mas não sabia correr, não sabia de verdade, sofria bastante em 10km.
Precisava mudar muita coisa, e principalmente aprender a tolerar o sofrimento, talvez fosse seu ponto mais fraco, a CABEÇA.


Poderia relatar aqui cada hora de ansiedade e nervosismo  vividos em Florípa neste fim de semana, tanto da parte destes dois como também de minha parte; pois eu tinha a responsabilidade não somente de levar estes dois grande triatletas a cruzarem aquele pórtico de chegada como eu tinha feito em 2012; mas eu carregava em mim a responsabilidade de duas famílias inteiras , que abriram mão de momentos com seus maridos e pais, para que estes pudessem se preparar corretamente. Se deslocaram até Florípa para presenciar a realização de um sonho.
Assim como, também tinha a responsabilidade de mais uma família, a nossa Avenida do Esporte, que mesmo distante, estavam acompanhando via internet, se emocionando, torcendo e vibrando.

Mas graças a Deus que vem iluminando nosso trabalho, pois busco ser digno, simples e correto para com vocês. Dando o melhor de mim e a cada dia buscando crescer mais ainda e assim poder proporcionar o melhor para todos nossos atletas... foi assim que tudo saiu bem, na verdade perfeito.

Os problemas que aconteceram no decorrer destas mais de 11h de prova, vieram apenas para enriquecer a história de vida de cada um.

Então meus amigos, fica aqui meus parabéns a todos os que estiveram no IM 2014 e venceram seus desafios.

 O muito obrigado a minha esposa pela parceria de sempre, sem você eu não seria quem eu sou. Os parabéns a todos os integrantes da Avenida do Esporte pela energia incrível de todos vocês, tenham certeza de dava pra sentir lá em Florípa.


E finalmente o PARABÉNS !!!!!!!!!!!!!   Mai que merecido a estes dois grandes guerreiros, triatletas, amigos, chefe de família e a partir de agora IRON MAN's.

Nader Pinto Morhy - 10 horas e 49 minutos de prova. You are an Iron Man !!!!!!!!
O melhor paraense da prova este ano, o primeiro a cruzar a linha de chegada.

João José da Silva Jr. - 11 horas e 26 minutos de prova. You are an Iron Man !!!!!!!!
O quarto melhor paraense da prova este ano a cruzar a linha de chegada.


Por: Adônis Santana
(Treinador Esportivo -  Avenida do Esporte - Consultoria e Treinamentos)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

ACELERE A RECUPERAÇÃO MUSCULAR PÓS TREINO E PÓS PROVA.

 Entenda como e em que momento você deve apostar na suplementação pós-exercício.

Fadiga muscular, perda de força e dificuldade de completar treinos são alguns dos sinais que alertam: é importante consumir nutrientes que acelerem o processo de recuperação dos músculos.

É nesse cenário que as bebidas de recuperação (ou recovery drinks) atuam. Para entender, é preciso um pouco de fisiologia: as fibras musculares são com­postas por proteínas, por isso, o tamanho e a força da musculatura dependem da síntese desse macronutriente – que diminui de quantidade durante a prática esportiva.
Essa relação de ganho e perda também é influenciada pelo glicogênio, substância construída à base de moléculas de glicose e que dá energia ao músculo. Por fim, o carboidrato, fonte de glicose, reduz os níveis de cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”, liberado pelo organismo durante a prática esportiva e que diminui a concentração de proteínas na musculatura.

Resultado a cada treino
A fisiologista norte-americana e acadêmica do American College of Sports Medicine Jessica Seaton contextualiza: “Estudos mostraram que ingerir carboidratos, proteínas e amino­ácidos até duas horas depois de praticar uma atividade física de alta intensidade melhora drasticamente o tempo de recuperação”.
“As bebidas têm a vantagem de repor os nutrientes e líquidos perdidos com mais eficiência e facilidade em relação aos sólidos ou géis, e as com alto índice glicêmico são boa opção”, explica a nutricionista esportiva do Grupo Pão de Açúcar, Livia Hasegawa.
É importante ressaltar que, em muitos casos, uma alimentação adequada supre toda necessidade nutricional do organismo antes ou depois do esporte. “O corredor deve ter consciência de se alimentar corretamente antes de pensar em suplementação. Em casos de correta orientação nutricional e desgaste com exercício de alta intensidade, o recovery drink pode facilitar a recuperação e melhorar o desempenho de maneira rápida e prática”, orienta o treinador credenciado pela IAAF e titular da assessoria esportiva que leva o nome dele Nelson Evêncio.

Faça as contas
A fisiologista Jessica Seaton explica que, para a bebida de recuperação fazer o efeito esperado,
deve ser composta por duas vezes ou mais carboidratos do que proteínas. Para exemplificar, ensina a regra de três: “Considere o peso do corredor e adicione as medidas de proteínas e carboidratos. Multiplique esse numerador por 0,8 para carboidratos e 0,4 para proteínas, assim: 70 kg x 0,8 g/kg = 56 g de carboidrato. E 70 kg x 0,4 g/kg = 28 g de proteína”.

Fonte: http://www.suacorrida.com.br/nutricao-finisher/acelere-a-recuperacao-muscular/

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Aprenda a sofrer e corra mais longe e rápido !!!

Não adianta chorar: sofrer faz parte do endurance. Aprender a lidar com o desconforto, com a dúvida e com a dor da corrida te ajudará a alcançar seu potencial máximo. Nesta entrevista concedida originalmente ao Training Peaks, a treinadora norte-americana especializada em técnicas mentais Carry Cheadle responde às questões mais comuns sobre sofrimento no esporte e como os atletas podem lidar com isso.

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Como controlar a voz interior que diz para ir mais devagar? É melhor “desligá-la” ou controlá-la?
Considere alguns fatores quando ouvir essa voz. Ela pode estar dizendo que seu corpo precisa de alguma coisa – comer, beber ou que seu ritmo realmente está muito alto. Ao invés de “desligar” a voz, melhor tentar descobrir o que ela está tentando dizer. No meu livro “On Top of Your Game” (não lançado em português), digo que todos nós temos um monstrinho sobre um ombro e um pequeno atleta sobre o outro. Aquele que você alimentar será mais forte. Tentar calar o monstrinho pode gastar mais energia do que aceitá-lo e, então, combatê-lo com seu “atleta interior”.

Como encontrar o equilíbrio entre não fazer o suficiente ou quebrar antes da hora?
Muitos atletas só percebem que não deram tudo o que podiam quando chegam ao final da corrida e ainda tem energia sobrando. Uma das razões pelas quais as pessoas se seguram muito é porque são “avessos ao risco” e preferem fazer a prova com segurança a se arriscar a quebrar e não conseguir completar da forma como gostariam. Se quer chegar ao equilíbrio, é se perguntar durante a prova: “Eu posso forçar mais 1%?”. Desta maneira você estará lidando com sua linha limítrofe, mas sem ir forte demais. Quanto mais provas fizer e mais estratégias diferentes usar, mais você aprenderá sobre qual é melhor. Escolha algumas provas sem tanta importância no seu calendário para tentar estratégias diferentes e descobrir como o corpo responde. Use-as como treinamento, sem se preocupar com as consequências.

Com que frequência se deve “treinar para a dor”?
Não recomendo que se faça isso sempre. Em alguns dias, o treinamento deve ser divertido. O “treino para sofrer” pode ser similar aos treinos mais intensos da periodização. Trabalhar a mente gasta energia e o cérebro, como o corpo, também precisa se recuperar.

Um treino no limite – sofrimento! – por muito tempo pode ocasionar uma quebra e a busca por um objetivo menor. Como evitar isso?
O que acontece com muitos atletas é que, quando treinam até o limite,, começam a barganhar com eles mesmos. Quando você está dando duro no meio de uma prova é difícil determinar se essa barganha é porque você apenas está ajustando o corpo ou se está recuando porque está quebrado. Isso me lembra uma frase do General Patton: “Para vencer uma batalha, você tem de fazer a mente comandar o corpo. Nunca deixe o corpo dizer o que fazer à mente. O corpo sempre desiste”. Às vezes, você tem de continuar e esperar até que aquele desejo de parar passe – é uma estratégia deveria ter sido praticada antes da prova e com a qual você está comprometido. Pode ser respirando fundo e seguindo até o próximo posto de hidratação, cantando uma música ou visualizando um trecho do seu filme favorito… Qualquer coisa que faça você insistir em vez fazer crescer o desejo de parar. Se, quando sentir que as coisas não vão bem, você conseguir focar em outra coisa e decidir que vai continuar, pode superar o momento ruim.

Como programar uma estratégia mental para superar condições de tempo adversas?
Este é outro tipo de sofrimento. A melhor coisa a fazer é, primeiro, aceitar que isso está fora de seu controle e, segundo, é que todos os corredores estão na mesma situação. Outra estratégia é se certificar de que alguns treinos serão feitos em condições ruins. Eu faço snowboard, e morria de medo quando precisava esquiar sobre o gelo. Até o dia em que decidi enfrentar cada pedaço de gelo que encontrasse. Hoje, ainda não gosto de fazer snowboard sobre o gelo, mas é algo que não me assusta mais. Veja os treinos como uma oportunidade de correr sua melhor prova quando as condições não são as ideais.
Você acha que frases escritas na bicicleta ou no corpo, que podem ser lidas como mantras, funcionam?
Mantras que possam ser lidos durante as provas podem ser uma grande técnica, por diferentes razões. Servem como poderoso gatilho para trazer o foco do interno (sua cabeça) para o externo (a corrida). Sob estresse, se experimentamos dor ou ansiedade, muitos de nós tendem a levar o foco para dentro de si e ficar preso em pensamentos. Um gatilho visual pode ajudar a trazer o foco de volta para a prova e deixar a sensação de sofrimento pra trás. Também é uma ótima ferramenta para passar a mensagem certa no momento em que você precisa dela. Os mantras com maior impacto são o que têm significado pessoal; que produzem uma reação visceral quando são lidos. O que você precisa escutar quando está com sangue nos olhos, mas sente vontade de parar?
fonte:http://www.pensologocorro.com.br

Pense sobre o assunto, reflita e ache sua melhor opção.
Bons treinos a todos e excelentes provas !!!


sexta-feira, 21 de março de 2014

Mudando para uma vida melhor; basta querer.

Bom pessoal, a Avenida do Esporte - Consultoria e Treinamento existe a 1 ano e 3 meses e neste pouco tempo já pude viver várias histórias como coordenador e treinador dessa equipe. 

Diversos tipos de pessoas, cada um com uma história de vida particular e motivos individuais... motivações, frustrações... e realmente nesta caminha o mais gratificante de tudo não são os pódios, as quebras de recordes, as performances... mas sim as conquistas e vitórias que levamos para a vida, o aprendizado e o engrandecimento que o convívio social e a prática esportiva podem nos proporcionar.

Sendo assim, resolvi compartilhar com todos o relato da nossa atleta Karine.

Leiam e decidam mudar ou não para uma vida melhor.

Grande abraço a todos.
Adonis Santana

Por: Karine Braga Soares

"Na atualidade as mulheres exercem papéis sociais diversos e tem que dar conta de todos eles e ainda se manter bem humorada e magra; tantas obrigações, por vezes provocam adoecimento físico e emocional, dores na coluna, stress, intolerância, ansiedade, e outros. Era nesse contexto em que eu me encontrava no final do ano passado, somado ao fato de ter uma vida sedentária....e boêmia.
            Na noite de reveillon de 2013, num bar da cidade, me queixava a um amigo da situação ora vivenciada por mim, e ele com toda boa vontade de me ajudar sugeriu que eu procurasse a Avenida do Esporte e começasse a correr, minha reação imediata foi rir da sugestão e retrucar, CORRERRRRR?  NUUNNCA!!! Não consigo correr sequer meio quarteirão. No primeiro dia do ano novo, voltei a pensar no assunto tratado na noite anterior e, como a promessa de ano novo era emagrecer e mudar meu estilo de vida, na primeira semana de janeiro procurei a Avenida do Esporte. Já no primeiro contato, fui muito bem tratada e convidada a ir até o local do treino pra realizar um treino experimental, confesso que ainda me sentia muito insegura e totalmente descrente das minhas possibilidades em CORRER.
            Foi a partir desse dia que minha concepção sobre as minhas possibilidades e meus limites começaram a mudar. Na ocasião, participei do treino e pra minha surpresa consegui terminar, e voltei no outro e assim sucessivamente, mas o que no início pra mim parecia completamente impossível, foi sendo desmistificado e fui vendo que lá não sei de onde saiam forças pra concluir os trabalhos que o Coach Adonis a mim determinava, e fui descobrindo que o que saía lá não sei de onde era autossuperação, autoconfiança, determinação, segurança, além do companheirismo do grupo; e isso tudo tenho conquistado através da assessoria da Avenida do Esporte, aprendizados esses que tenho experimentado também nas minhas interações da vida pessoal.
            O ponto alto dessa minha nova caminhada, até o momento, foi ter participado da Corrida da Mulher, e pasmem....consegui concluir a corrida em um tempo bastante razoável para quem a exatos dois meses não corria nem meio quarteirão. Quando terminei a corrida me emocionei, me orgulhei e chorei. Atribuo todas essas conquistas, a minha vontade de mudar de estilo de vida, mas e, principalmente à Avenida do Esporte e a quem faz parte dela, e que eu chamo de família, pois são pessoas unidas por laços afetivos, que se cuidam e se protegem, em busca de um interesse comum. 

           Na Avenida do Esporte você respeita o seu ritmo e descobre que é capaz de conseguir coisas antes impensadas, é bem orientada por profissional capacitado, é acolhido por pessoas que querem teu sucesso. E se antes meu objetivo era emagrecer, hoje é ter saúde, emagrecer passou a ser consequência. Sendo assim quero agradecer primeiramente ao meu amigo Tiago Mesquita que me apresentou a Avenida do Esporte, ao Coach Adonis, a Priscila Leão e todos os colegas da equipe.
            Pra finalizar esse relato, deixo um trecho da música de Almir Sater, Seguindo em Frente, que representa esse momento da minha vida, conquistado também através da corrida, diga-se Avenida do Esporte, ...”ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais, cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, e ser feliz...”
            Avenida do Esporte..... indico a todos que como eu queiram descobrir até onde a gente é capaz de ir.

Karine Braga Soares"

            

quinta-feira, 13 de março de 2014

GP Xtrem, uma história do Infarto ao triathlon.

Neste ultimo fim de semana, estivemos em São Carlos, interior de São Paulo para participar do GP Xtrem e GP Damha; provas realizadas em um dos locais mais bem estruturados para treinamentos de triathlon, aonde fica a sede da equipe SESI Triathlon.






Mais uma prova para os integrantes da Avenida do Esporte, ou melhor, mais duas provas e diga-se de passagem, uma das mais duras que já vi e participei.

 No sábado foram 1000m de natação em uma lagoa com uma água pesada e bastante gente em ...duas voltas de 500m, fazendo a T1 para 100km de ciclismo duríssimos, mais de 1500m de ganho de altitude somados no percurso, distribuído em 5 voltas, trechos em que se descia a mais de 60km/h contrastavam com subidas enormes em que a velocidade máxima era de 12 a 14km/h no volantinho e fazendo força.

Após o termino desta "tortura", feita a T2 para os 10km de corrida, com duas "boas" subidas em cada uma das duas voltas.

Uma prova realmente desafiadora em todos os sentidos.

Para ficar melhor, a largada foi as 12:30h e o sol, calor e vento vieram participar de toda prova.

Então, já que estava bom no sábado. Alinhamos novamente no domingo as 10h da manhã para largar na prova curta com 750m de natação, 20km de ciclismo (2 voltas) e 5km de corrida (2 voltas), no mesmo lindo e cruel percurso dentro do Damha em São Carlos - SP.

Mais uma vez foi dureza, mas a satisfação de termos concluído os desafios com êxito e além disso, termos alcançado excelentes colocações em todas as categorias.... isso sim que se torna o nosso maior troféu, a certeza de dever cumprido, de termos feito o nosso melhor e conquistado mais amigos, parceiros do esporte, de termos uma qualidade de vida incrível, saúde e uma grande equipe que a cada prova, treino, desafios... vem crescendo em todos os sentidos.

Esta prova, teve um tempero especial, uma estreia diferente.
Não somente em um novo esporte, mas sim em uma vida nova, um renascimento, um casal que conheceu um mundo novo e abraçou este novo e saudável estilo de vida.

Leiam o relato feito por Marcelo Sidrim.(na integra)

Vale a pena !!!


Por: Marcelo Sidrim

"Queria relatar meu final de semana como triatleta, registrar meu agradecimento e deixar uma reflexão aos que estão iniciando na AE.

Amigos da AE, fiquei meio em off esses últimos dias.
Fui pra minha primeira prova de Triathlon e não pude deixar de fazer uma retrospectiva de como minha vida mudou depois do infarto que sofri em fevereiro de 2012.


Fiquei uns dias na UTI, coloquei 2 stents e tive que mudar de vida.


Já liberado pra atividades físicas iniciei nos passeios de Bike.
As distancia de 15km eram impressionantemente grandes.
Com o tempo fiz algumas trilhas e as distâncias foram aumentando pra 25, 40, 55km numa "impressionante" média de 15-17km/h. Kkk


Com o passar do tempo tive vontade de melhorar meu rendimento.


Em outubro/2013 procurei uma orientação para treinar (Avenida do Esporte), ciclismo e corrida, mas com foco no ciclismo.
Em poucos dias já passava pela minha cabeça a remota possibilidade de incluir a natação. Um terror pra mim que não sabia nadar.


Iniciei a natação em dezembro/2013, mais espalhava água do que me movia na piscina. Kkk
A natação evoluiu um pouco que até me deu coragem pra me inscrever numa prova de Triathlon. Me achei meio abusado, mas me inscrevi.


Chegou o dia da viagem.


Essa ida pra São Carlos foi como uma mudança de mundos, principalmente pra mim que nunca fui atleta de nada, imagina de 3 modalidades.


Era um mix de tudo novo, frio na barriga, nervoso e mais um monte de sensações estranhas (cagaço).


Respirávamos Triathlon.
A tão sonhada BMC TM01 era quase uma Bike popular, tinha pra todo gosto.
Recomendo essa viagem pra todos da AE, independente se vão competir ou não.
O corredor do hotel vira uma grande oficina, todos arrumando suas "naves" e um clima legal de cooperação.


No sábado fiquei de apoio. Acreditem, sofremos muito. Ficávamos tentando adivinhar o que o próximo a passar por nós estava precisando: água, isotônico, sal, carboidratos ou um simples "força, você consegue".

No final do sábado eu estava acabado. Dor na costa, na perna, queimado de sol, cansado e muito satisfeito.

No domingo eu fiquei desesperadamente calmo, meio dopado.

Saí na natação, tentando ficar calmo. É tenso, mesmo saindo mais pro final. As batidas são inevitáveis (temos que incluir MMA nos treinos. Kkk).
Tive problemas no contorno de uma das bóias e acabei "matando" a etapa da natação.

Fui para o ciclismo tenso com a subida do "chibarro". Somando as subidas de Belém não dá essa. Genipaúba é amostra grátis.

Mas na descida... acho que cheguei nos 60km, joelhos prendendo o quadro da Bike, mãos no freio e muuuito vento na cara e medo de passar do ponto de freada.
Ciclismo ok, vamos pra corrida.

O sol fritando tudo, passei por uma corredora que me disse: "tá tão quente que meu pé está grudando no asfalto".

Corrida ok.
Final de prova. 🙏


Prova organizada, equipe muito prestativa. Nota 1000
Espero voltar em 2015, com toda a AE.

Acho que fui bem, principalmente no ciclismo e até na corrida.

Como todos sabem meu calo é a natação.

Acabamos nos cobrando muito. Levei uns puxões de orelha, principalmente da Lene, que disse: "você era um sedentário que infartou, treina ciclismo e corrida a 5 meses, aprendeu a nadar em dezembro passado e pouco nadou em janeiro e fevereiro por diversos motivos. Você já fez muito!!".

Acho que ela tem razão.

Não posso deixar de agradecer a torcida da AE em Belém e aos parceiros em São Carlos, foram mais do que qualquer palavra de agradecimento que posso escrever.
Era fácil sentir a preocupação e o cuidado de todos uns com os outros. Era como quando o filho tá aprendendo a andar e os pais ficam atentos pra ajudar a qualquer momento.

Obrigado AE.

Obrigado, meu Deus."




 Então fica aqui o meu muito obrigado a todos que confiam no trabalho da Avenida do Esporte - Consultoria e Treinamentos, ao meu amigo e Coach Fred Monteiro e a Belém GPS pelo apoio.

Parabéns a organização do GP Xtrem, pela excelente prova e tratamento dos atletas.

 E parabéns a cada um de vocês que venceram as ladeiras de São Carlos.

Priscila Leao
Talena Arero
Rodolfo Ferreira
Marcelo Sidrim
João José Silva Jr
Nader Morhy
Bruno Seixas

E nossos staff's que fizeram a diferença.
Lene Sidrim
Cristina Morhy
Rodrigo Silva
Paula Lima


                                                                                                               Por: Adônis Santana